Tem mas num funciona...

aai...
Eeeescrever para mim está cada vez mais penoso.
Primeiro eu não gosto de escrever matérias jornalísticas com um prazo muito curto...
Tipo um mês é pouco. Depois, algumas aulas estão cada dia mais soniferas e outras cada dia menos aulas.
E agora que os laboratórios não vão funcionar mais? Pois é... o laboratório de multi meios vai virar mesmo uma lan house...

cabritodélico volta

pelo porre cabritodélico suicida

procurando um jeito doloroso de se divertir
a cachaça de sempre parei de beber
eu lavo as mãos
eu corto as unhas
eu tomo banho
eu tomo vitaminas
eu pego ônibus
eu vou e volto
eu vejo o rio
eu vejo o concreto
eu vejo o asfalto
eu beijo o céu
eu olho no espelho
eu perco dentes
eu peido
eu choro
eu
eu
eu
eu cansei de mim mesmo
eu estou gritando
eu vou embora
eu volto
NÃO

não
não quero mais prazer
não quero menos prazer
não quero parar com a dor
não quero fotos
não quero despedidas
não menos que o choro
não menos que beethoven
NÃO!
NÃO!
NÃO!
"deixe-me ir preciso andar vou por aí a passear, rir para não chorar!"
o corpo não mente
os olhos choram
a boca cospe
as mãos seguram
cabelos se vão
dentes apodrecem
as roupas se desgastam

envelhecemos
e procuramos jeitos menos dolorosos de se divertir

minha memoria prodigiosa

Pra dizer que eu não tenho irmãos, foi assim.Quando eu nasci a vizinha na casa dela deixaram um bebê na porta e como a vizinha, amiga da minha mãe não tinha leite porque num estava grávida nem nada a minha mãe deu leite pra ela porque tinha muito leite , pra Joice , lá na cidade onde a gente morava e a gente cresceu junto e se chama de irmã. Também tem o Carlin, que eu chamo de irmão mas é por causa do meu pai.Que ele (o pai) é muito apegado ao filho do Seu Irandor ,que viajava muito, e o Carlin ficou chamando meu pai de pai.Aí a gente perguntava que era o pai dele, ele falava que era o meu pai, mas chamava o pai dele de pai... Tá entendendo?

Isso é um pedaço da conversa de duas meninas no Rodoviária circular , uma delas faz biologia e outra física na ufpi.

Minha memória é muito boa, mas eu não controlo direito, só aprendo coisa tosca e nos mínimos detalhes.

Os barcos tem mesmo nome de mulher

Terça-feira a Rafa me ligou e disse que quinta ia pra Parnaíba, e que tinha uma vaga no carro que era minha ou do Aristides. Dez minutos depois ela me ligou de novo dizendo que a vaga era minha mesmo, pois o Aristides tinha que apresentar a Black Shit.
Pois pronto fui botar as cuecas de molho.(oito da noite)
No outro dia fui arrumar minhas coisas e deixar um recado na minha pagina de scraps pra avisar que este número estaria fora de área ou desligado temporariamente.
Peguei o busão apressado e fui pra casa da Rafa. Chegando lá , na porta não ouvi nada, nem a conversa de sempre, pensei : -Fiquei. Vou cair no chão em posição fetal e chorar até sei horas...
Eu nem tinha apertado a campainha ainda, mas foi só apertar e disseram: -Mamãe disse que tu ia ficar!
Eu disse: - Também achava que fosse ficar...
aquele atraso de sempre(era pra sair 3 da tarde e saímos 4) mas fomos
Paramos em Campo Maior pra comer uma tapoioquinha e tomar um café e na lagoa a Meire Tirou umas fotos.- Tira uma foto do por do sol. Diz o Seu George. Aliás era o que ele mais pedia, pra tirar uma foto de num sei quê ou daquilo outro. Parecia um menino com brinquedo novo.
Nove da noite chegamos em Parnaiba e fomos pra casa do Daniel Mendes, um artista plástico amigo da família da Rafaela. O cara faz as próprias tintas, com pedras, barro e plantas, ele tira a cor azul de uma plantinha lá, muito louco o cara. A casa dele toda pintada e tudo respirava arte.
"Não era como uns e outros que passam no vestibular pra arte, compram umas tintinhas no tubinho e acham que são artistas."
No outro dia fomos pro Porto da Barcas mas tava tudo meio fechado. Depois fomos pra Pedra do sal e adivinha quem estava lá? Teófilo!
Isso! Fui na pedra do sal e conheci o Teófilo.
Depois de ver uma encenação sobre o Mandu Ladino (ridícula) que vai passar na Cidade Verde pro dia do Piauí, fomos para Barra Grande. O cansaço era tanto que fomos jantar na pousada do Louro e da Fátima ( uh! Kim nem foi !) e dormir.
Na hora de armar a rede eu e a Rafa caimos da rede. A Meire em vez de ajudar foi procurar e maquina fotográfica pra tirar uma foto dos caídos, mas o Seu George tinha levado pra tirar fotos da lua ( que aliás tava linda) e dos pescadores conhecidos.
Depois de uma noite de muuutio frio e de um ventinho gostoso que aqui não tem, fomos pra praia, deserta e com mar calmo, eu e a Rafa ficamos só curtindo e ouvindo Postishead . Vai dizer que não combina?
Fomos pro Bar do Reggae , bar do Assis e da Clara, e passamos o resto do dia vendo a maré encher. ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Lugar lindo!
No outro dia mesmo esquema, mas acordamos um pouco mais cedo pra pegar a maré cheia ainda e mergulhar na calma de Barra Grande.De Parnaiba à Piracuruca, a Meire foi dirigindo(foi a primeira vez que ele pegou estrada).Eu queria fazer um texto pra matar as pessoas de Problemópolis (Teresina) de inveja, porque eu saí na quinta, larguei uma prova que tinha que estudar umas 120 paginas e gravar o programa de Radio (que deu problema sem mim), pra ir pra praia comer caranguejo e ostra( não tive coragem da ostra) Depois de 5 gigas de fotos e vídeos do Seu George (-tira uma foto do por do sol!) e Pra terminar, quando chego estou empregado e começo quarta mas os problemas me perseguem porque estou em Problemópolis. ah subi num dos barcos de pesca da praia(os barcos tem mesmo nome de mulher)